quinta-feira, 26 de março de 2015

Permafrost

É constituído por terra, gelo e rochas, em tese permanentemente congelada, presente nas regiões árticas, também se está a sentir o avanço do aquecimento global. Além de inclinar árvores, rachar a pavimentação de estradas e colocar em risco obras de infraestrutura, a elevação das temperaturas nessas áreas causa uma enorme liberação de gases de efeito estufa (GEE), sobretudo metano, cuja capacidade de reter calor é 25 vezes maior do que a do dióxido de carbono.


O permafrost recobre 13 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a 25% das terras do Hemisfério Norte. No total, o ecossistema representa 20% da superfície emersa da Terra, espalhando-se pelo Ártico, sub-Ártico e Antártida. Por volta de 63% do território russo é ocupado por ele. O solo abriga restos de plantas e animais, acumulados ao longo de milénios. Com o degelo nos meses mais quentes do ano, esses materiais orgânicos começam a decompor-se, injetando metano e dióxido de carbono na atmosfera.

Os permafrost são divididos em quatro partes:

Permafrost Contínua: quando o gelo fica superior a terra e a rocha.
Permafrost Descontínua: quando o gelo sofre alterações, até se transformar em blocos de gelo.
Permafrost Esporádica: quando os blocos de gelo se dividem formando assim pequenas placas de gelo.
Permafrost Isolada: quando há mais terra e rocha do que gelo.


Reflexão:
Deve se ter cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.

Fonte: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/reportagens/a-caixa-preta-do-permafrost

Nenhum comentário:

Postar um comentário