É constituído por terra, gelo e rochas, em tese permanentemente congelada, presente nas regiões árticas, também se está a sentir o avanço do aquecimento global. Além de inclinar árvores, rachar a pavimentação de estradas e colocar em risco obras de infraestrutura, a elevação das temperaturas nessas áreas causa uma enorme liberação de gases de efeito estufa (GEE), sobretudo metano, cuja capacidade de reter calor é 25 vezes maior do que a do dióxido de carbono.
O permafrost recobre 13 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a 25% das terras do Hemisfério Norte. No total, o ecossistema representa 20% da superfície emersa da Terra, espalhando-se pelo Ártico, sub-Ártico e Antártida. Por volta de 63% do território russo é ocupado por ele. O solo abriga restos de plantas e animais, acumulados ao longo de milénios. Com o degelo nos meses mais quentes do ano, esses materiais orgânicos começam a decompor-se, injetando metano e dióxido de carbono na atmosfera.
Os permafrost são divididos em quatro partes:
Permafrost Contínua: quando o gelo fica superior a terra e a rocha.
Permafrost Descontínua: quando o gelo sofre alterações, até se transformar em blocos de gelo.
Permafrost Esporádica: quando os blocos de gelo se dividem formando assim pequenas placas de gelo.
Permafrost Isolada: quando há mais terra e rocha do que gelo.
Reflexão:
Deve se ter cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.
Fonte: http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/reportagens/a-caixa-preta-do-permafrost
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